quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Supostas pegações


Supostas pegações
 
Uma crônica por encomenda
 
 
PDF 534
 
 
 
Espaço para uma cena
a ser escolhida

 

Algo inesperado, não imaginado, pode ser uma crônica por encomenda, uma crônica que nem sequer temos noções dos fatos. Uma crônica que não participamos dos momentos e dos atos. Uma crônica de ficção, com poses supostas, em lugares escuros, assim imaginamos. Talvez até escondidos no parque, ou atrás do poste. No banco da praça, ou em algum espaço abandonado. Camisolas e pijamas com meias de seda, sobre um lençol de cetim, em um espaço com ar condicionado, e reservado. Tudo pode ser imaginado.

A tentativa de ter um texto exclusivo, que fale de seus atos e sua vida, sem ser identificada, sem ser revelada. A revelação de um local escuro. Fotografias, quando eram usados filmes, eram reveladas no escuro, E com algumas palavras, já foi denunciado o gênero da pessoa solicitante.

A confiança no que seria escrito. A descoberta de coisas, pelas palavras escritas, quem sabe talvez, tivesse a suposição de que outros não sabiam de algo oculto. Uma estratégia de reconhecer a eficácia de seus ocultos atos. Uma arma textual para provocar ciúmes. Um jogo de coisas, conversas e palavras. Um desafio ou um credito. Um convite declarado ou inebriado.

Uma crônica por encomenda, por insistência, por aderência; por meios secretos, e não vistos, por palavras in box. Inúmeras perguntas, cobraram algumas respostas. Com palavras, nomes e verbos citados, veio a irritação, uma agressão verbal e um xau. Tudo passa. Talvez seja a falta.

Uma crônica de pegação foi solicitada, com estas palavras: pego e sou pegada. Talvez deixe rastros pela estrada. Um texto sobre coisas que podem ser vistas por obscenas, para quem não participa do ato. Cenas movimentadas e em posições diversas e variadas. Com aquilo na mão e a mão naquilo, para então depois ter aquilo naquilo. Procurando vaga uma hora aqui e outra ali. Apenas suposição; segredos de liquidificador.

Não há como citar nomes ou sobrenomes, locais ou livros, frequentados ou lidos. Lugares, estados ou cidades. Citações levariam a hipóteses e talvez conclusões. Nem mesmo patologias ou estados de espírito podem ser citadas ou descritas. Disse não fazer barulhos. Os gritos sufocados, de lugares ocultos e velados, querem enxergar e ouvir as palavras. Não há como citar castelos, vinhos e cores. Sabores e dissabores; chatos e chatices.

Findado o ato, o que aconteceria? Novas ideias e outras imaginações. Novas suposições e posições. A posição social dos apenas amigos. O medo de uma taxação, de ser chamada de musa ou meiga; meigalinha. Afirmações e medos; a busca da autoafirmação. Medos, para serem analisados.

Está pronto o texto. E a promessa de uma frase final.

Qualquer fato, qualquer ato, qualquer boato, semelhante, parecido ou conhecido, terá sido uma mera coincidência.

 25/11/15

 

Texto disponível em:


 

domingo, 18 de outubro de 2015

Olhar de Burca (3ª parte)


Olhar de Burca

(3ª parte)

 PDF 510



Uma visão holográfica do espírito e da alma, na dimensão da materialidade. O corpo é o histórico de cada um. Sinais, fraturas e cicatrizes com datas marcadas em uma agenda antiga e passada. Caras e caretas de remédios doces e amargos; comidas saborosas e desejadas; degustações em festas e comidas indigestas. Retenções de líquidos e sofrimentos. O sorriso e o amargo, entre doces e salgados.
Idades de comportamentos arquétipos e estruturas esqueléticas com a fisiologia interna da vida com o sangue que vai e vem bombeado pela vida cardíaca. Como um resumo da vida, nas marcas do rosto, cravos es espinha deixaram marcas da puberdade, com vergonhas e pudores, marcas de tempos passados. Vivencias e convivências; risos e sofrimentos. Outros olhares mais profundos também são encontrados. Marcados na expressão dos olhos, a visão da alma. O espelho da alma, a íris e seus fragmentos delineados e/ou entrelaçados.
Depois de imagens que ultrapassavam os vitrais e as telas, imagens que ultrapassavam a própria imagem com avanços para ver o que acontece do lado de fora, novas visões foram avistadas. Com as próprias imagens, foi possível criar um novo texto que ultrapassava a ideia inicial do texto. Na verdade, apenas uma imagem a mesma imagem, com alguns cortes, buscando detalhes em um olhar reduzido. Um olhar que não fosse influenciado por livro. Com uma pesquisa em redes sociais, seria fácil descobrir algumas páginas que foram abertas naquele livro. E o importante não seriam as páginas que se deixaram fotografar, mas as ideias e as impressões de quem se dispôs a interpretar aquela imagem, inscrita em um olhar. O acompanhamento de um café não solitário poderia influenciar. Interpretações que poderiam ser feitas com o coração, a razão e a observação, e mais uma diversidade de opções com analises anatômicas, fisiológicas, psicológicas e comportamentais sociais, coletivas ou individuais.
O desejo de não incomodar, no estilo qualquer sabor agradaria. Um café fervido e misturado pode vir cheio de sabores, aromas e influencias. Bastaria observar os seus gostos e suas preferencias: quente ou frio, puro ou com um pouco de água, diluído; misturado com leite e outros ingredientes, tipos de açucares e tipos de adoçantes traçariam um perfil, da interlocutora sorvendo em goles o café e a audição. Copos altos com cafés gelados e enfeitados. Saberes e sabores vertidos em uma xicara.
As lembranças de outros cafés poderiam subir à tona, e ser derramado na mesa. Um café ao acaso ou o café de todos os dias; um café bem passado ou um café requentado, poderiam remeter ao passado. Cafés e tempos coados e passados. Cafés de tempos expressos e impressos no currículo da vida.
O livro a sua frente evitava as palavras, com uma boca calada. Palavras que pudessem ser bem-ditas ou mal-ditas, ou até mal interpretadas.
Era um livro de palavras adquirido em uma casa de palavras, no bel espaço por vender livros e outros argumentos, formados por letras e palavras. Uma casa que poderia escrever uma trilogia com livros recém lançados de escritores e poetas: Seiva de Palavras (Clécia Santos) e Apenas Palavras (José de Castro), mais o livro da foto que evitou o pronunciamento de palavras, o Livro de Palavra (João Andrade). Um jogo de imagens descritas por palavras.
Talvez os autores da suposta Trilogia de Palavras possam ter-se retratados em seus livros. Não em fotos, mas por poemas, versos e palavras. E minimamente estariam relatando em seus livros um capitulo de suas vidas. Teriam usado seus livros como um véu, para esconder suas verdadeiras palavras. Palavras que só eles terão as respostas das palavras retidas, ou palavras repetidas, as palavras grafadas em seus corpos e suas vidas. Seus livros e suas catarses, com uma permissão em aberto para outros refletirem em benefício do próprio olhar e facilitar seus conhecimentos e suas próprias catarses.
E ao ler em público com seus livros abertos, estariam repetindo gestos, com os seus olhares, dando novas oportunidades aos olhares de burca. Olhares calados com desvio de olhares, atentos aos que passam, fora de suas histórias, fora das páginas escritas, e fora de suas memorias.
E então surgiriam novas interpretações, folheando outras páginas, com novos personagens e novos olhares: de poetas, professores e escritores, com poesias relatadas em livros. O olhar professoral, que lê o livro e vigia a turma. A mão que afaga é a mesma que domina. O olhar que ensina é o mesmo que controla. A tríade de olhares, para os lados, para a frente e para o livro.
Um olhar sob o ponto de vista do olhar dos professores poderia inclusive fazer análises mais profundas com o argumento de Michel Foucault com Vigiar e Punir. E o argumento do direito, onde o réu ou o cidadão, tem o direito de não criar provas contra si mesmo, tendo em vista que o aluno participa de uma prova oral ou escrita, sobre a matéria ministrada ou lecionada, criando uma prova assumida e assinada sobre o seu conhecimento adquirido, sem direito a recursos em outras instancias, chegando aos tribunais superiores.
Vale o que está escrito, no estilo mais simples de um jogo de bicho.
 18/10/15
 Textos relacionados
“Olhar de Burca” disponível em:
 
“Olhar de Burca (parte 2) ” disponível em:
 
“Olhar de Burca (parte 3) ” disponível em:
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Pausas para uma foto:
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Loura do capim dourado:
Onzes de setembro:
 Em 18/10/15
Em algum lugar entre Natal/RN e Parnamirim/RN
 
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
 
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http://jornaldehoje.com.br/search/roberto+cardoso
 
 
 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A Bruxa de Emaús II


 
A Bruxa de Emaús II
PDF 477
 
 
 
A bruxa já conhecia Emaús; um Parna, e um Ceará pequeno. Agora a bruxa queria conhecer a ilha de Fernando de Noronha, mas sabia que era perigoso voar de vassoura para lá, tinha que atravessar o mar. E ouviu falar de um candidato a um cargo público, que quando eleito, e se fosse eleito, construiria uma ponte até lá. E de carro seria mais fácil chegar. Agora só faltava um carro comprar, e também se habilitar, com a CNH. Um breve de vassoura desde acolá ela já tinha, sem permitir a jatinhos. Ela era contra as cacofonias, achava cafona.

Tinha o hábito de cantarolar. E com tantas músicas sobre carros amarelos, estaria então decidida a cor do carrão. E então ela cantava preparando uma poção: “ ... minha Brasília amarela, está de portas abertas...”. E outras músicas: “ Agora eu fiquei doce doce.... “. E ela preparava doces, caramelos e poções que facilitassem a obtenção de uma carta de habilitação. Queria adoçar a boca do avaliador do DETRAN com doces e caramelos, pois quem sabe, ela habilitada, compraria um Camaro amarelo. Tendo como última alternativa, em ser reprovada na avaliação, uma poção.

O candidato com a promessa anunciada não foi eleito. E a ponte não foi construída por falta de conhecimentos e equipamentos técnicos; e por falta de licitação, por critérios que evitavam o superfaturamento e a corrupção. Mas a CNH foi tentada. E agora o avaliador está todo torto em cima de uma cadeira de rodas, pois não aprovou o teste de baliza e direção, não ganhou caramelos e doces, mas ganhou uma poção. Adeus estrada dos tijolos amarelos, a música do escritor e roqueiro anglicano, Thiago Gonzaga. Restou um carro amarelo empoeirado parado na garagem, e as teias de aranha enfeitavam o ambiente. Os amarelinhos da cidade, não viram o seu carro envenenado. Um carro que para vender seria preciso agora fazer uma boa revisão, era necessário levar a um posto com um bom mecânico. Precisava vender antes do amarelo ficar esbranquiçado. E Mané Beradeiro, seu vizinho, deu uma opção, fez uma sugestão.

Mane Beradeiro, era um cabra treiteiro, conhecido por contar causos na região. Andava todo arrumadinho. Dizia que a mala era de Mossoró, e o chapéu era de Caicó, com alpercatas de Acari, camisa de Natal, cinturão de Macaíba, e ceroula de Apodi. E ainda tinha uma conta bancária em Itaú. Neto de coronéis, Ezequiel e João Pessoa. Era sobrinho de tenentes, Ananias e Laurindo Cruz. Mas na verdade era um caçador de Jaçanã em Jucurutu, e suas roupas eram vindas de Brejinho, e lavadas em Lagoa Salgada. Foi candidato a prefeito em Serra Caiada, prometendo colorir a serra, tal como fez em Lages Pintadas.

E Mane Beradeiro, o contador de causo, indicou o posto do Eduardo, ali “ben pertinho”, “ben juntinho” da BR, o posto que ele parava quando ia na praia de “Pititinga”, com “un” sotaque ‘ben” fininho. Indicou o posto, para fazer uma inspeção no carro amarelo.

E lá foi a bruxa em busca do posto do Eduardo, disseram que lá tinha mecânico e lava jato.

— “Bon dia Dona”, falou o pastorador.

— “Bon dia”. Eu queria fazer uma revisão no meu carro

— Por favor, estacione logo ali.

E saiu a bruxa em busca de uma vaga para estacionar, e a bruxa de nariz empinado, queria uma vaga exclusiva, uma vaga bem destacada, para seu carro amarelo, que estava ficando fulerado.

 Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 16/09/15

Texto anterior disponível em:
http://mirnasemarinas.blogspot.com.br/2015/09/a-bruxa-de-emaus.html
http://www.publikador.com/sem-categoria/maracaja/2015/09/a-bruxa-de-emaus/

 

 
 
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sábado, 12 de setembro de 2015

A Bruxa de Emaús



 
A Bruxa de  Emaús
PDF 473
 
 
A bruxa chegou voando em sua vassoura, em lugar denominado de Emaús, no estado que lembra um elefante. Instalou-se ali com o caldeirão e a vassoura, e construiu uma horta com ervas daninhas. Todos os dias saía de Emaús e atravessava um grande rio. Orientava-se pela torre do antigo aeroporto para chegar em casa.

Veio lá das bandas de um tal de São José do Egito, em um estado com tamanho longo e esquio, lembrando uma serpente. Atravessou o estado que lembra um asno, e chegou no estado do elefante. Filha de uma família de poetas e de vaqueiros, acabou por adquirir uma intolerância ao sobrenome.

Perto alguns quilômetros de Emaús, antes de atravessar o rio, a bruxa optou por fazer parte de uma entidade secreta, que fazia reuniões as quintas-feiras, nos fundos de uma livraria abandonada. No sótão da livraria havia uma antiga máquina de escrever, e uma grande muleta encostada em uma das paredes, denotando a alta estatura de seu antigo usuário. Alguns retratos e papeis velhos estavam espalhados por ali, parecia um museu não frequentado. O silencio era quebrado por alguns sons não identificados. Por vezes durante algumas visitas, a máquina começava a datilografar sozinha. E o dono da livraria abastecia a máquina com um papel contínuo. Recolhendo histórias, novelas e contos periodicamente, quando fumava um charuto de havana, analisando os textos impressos, no papel continuo.

A bruxa chegava na livraria, e guardava sua vassoura entre outras, para não ser percebida. O acesso a comunidade secreta era mediante uma senha, um conjunto de letras: S-P-V-A, letras para serem citadas antes de uma porta giratória, com um ranger de rodas de carros rurais antigos. Além da senha havia uma contrassenha mais secreta ainda (Sociedade Para Velhos e Aposentados), contrassenha que poucos conheciam. E a bruxa se infiltrou na sociedade secreta, com versos escritos em pergaminhos. Entrou na sociedade para seduzir os velhinhos.

A bruxa com intolerância ao sobrenome, gostava de ficar algum tempo, antes e depois das reuniões, na antessala da sala secreta, o lugar das reuniões. Era um lugar onde havia algumas mesas e cadeiras, um lugar parecido com um café, um estilo de pub, já que era escassa a luminosidade, e muitos trajavam preto. Ali eram servidos: café e leite, com alguns pães de queijo clandestinos. O preparador de café gostava de finalizar as taças de café depois do preparo colocando um pozinho. Não se sabe, mas talvez o pó pulverizado seja um feitiço para algumas feitiçarias. O pó com cor e aspecto de asa de barata moída.

Durante as reuniões secretas era comum autores e escritores saírem dos livros. Saiam dos livros para recitar seus livros em versos e prosas. Repetiam cenas já acontecidas, quando em longínquos tempos lançaram seus livros, ali na mesma livraria.

Às quintas feiras era o dia da bruxa no ar, entrar na livraria. Outros personagens de livros também frequentavam a livraria. Tinha o pequeno príncipe de Sant Exupéry, algumas senhoras fantasiadas de Minnies, entre uma ou outra catita. E outras dioclessianas, lideradas pela mágica de Oz e seu fiel escudeiro Sand, que portava uma garrafa misteriosa, com poções de feitiçarias.
12/09/15
the day after
 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A bruxinha do café


A bruxinha do café

 

PDF 470

 
 
A bruxinha do café fez uma parada para a vassoura descansar. Era preciso uma pausa antes de chegar ao destino final. Uma pausa para descansar, e uma pausa para sensualizar. Uma pausa para voltar a pegar a estrada. Uma estrada com caminhos pelo ar. E a bruxinha resolveu estacionar, fazer uma parada para o café. Um café com luzes e sombras. O café das ebulições. Queria sentir e causar sensações.

O café das ilusões, das concentrações etéreas. O café das infusões. O café dos elementos. O café que foi plantado e cuidado. O café que foi colhido e escolhido. O café que foi torrado e misturado a outros grãos, com diferenças de sabores e maturações, criando novos blends, que proporcionam novos aromas e sabores.

O café, que suas sementes já descansaram no sereno e ao Sol, ocuparam tabuleiros e terreiros. Escutaram canções e cantorias daqueles que plantaram e que colheram. O café que foi mexido e revirado para secar e descascar. Saltou para o ar em peneiras, sopradas pelos ventos. Em cestos sobre as cabeças de agricultores e catadores, caminhou entre os cafezais. Por alguns momentos esteve presente nas conexões dos pensamentos e orações, daqueles que tinham cestos apoiados em suas cabeças. Escutou falas e murmúrios que não se ouvem.

E foi levado ao fogo, no caldeirão de ferro para torrar; de grãos escolhidos e torrados, tornou-se pó. Mexido e revirado no caldeirão, escutou pensamentos, daqueles que exalaram suor com o calor e o cheiro do pó. Torrado e torrando levou seu cheiro longe.

Da terra ele veio e tornou-se pó, pulverizando pensamentos. Com a agua sobre seu leito final, iria para outro lugar. Ali naquele leito dividira-se em pelo menos três partes; o café passado, o café coado com um destino futuro, e o cheiro do café presente. Passado, presente e futuro por coadores de pano e de fundo. Quando não há coador, uma brasa colocada na panela, o pó vai ao fundo, assim relatam os caminhantes das matas, em acampamentos.

A água fervida sobre o fogo, vertida sobre o pó, exalando odores pelo ar, sem saber em que narinas poderão chegar. O café fez um caminho do campo para a cidade, seguiu caminhos diferentes das aguas dos rios, até as cozinhas que traziam as aguas pelas torneiras. Na cozinha encontrou a agua e o fogo, que ardia com a lenha também vinda de outro lugar. Enfim aqueles três elementos, frutos da terra, se encontraram em algum lugar. E a bruxinha chegava para compor o lugar e a reunião, fazer uma apreciação.

Em seus pensamentos, ventos, borboletas e luas, rodopiavam e se misturavam. Seus cabelos e seus olhos denunciavam, que novos pensamentos e novos conhecimentos estavam sendo construídos por aquela gama de conhecimentos e informações adquiridas. O café além do gosto e do cheiro, tinha uma história.

Em pose sensual, estava sentada. Ocupava um círculo formado por uma sombra, a sombra do luar. Tomou o café presente acompanhado pelo aroma, com fumaças indo para o futuro. O pó que restou era passado. Era hora de ir a outro lugar. A vassoura a aguardava do lado de fora, pronta para continuar.

 

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Uma voz e um violão no Café Linkest


 

A menina do Café Linkest


 

 

 

 

 

 

 
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Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 4/09/15

 

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural

 

 

domingo, 9 de agosto de 2015

Roberto Cardoso (Maracajá)


Roberto Cardoso (Maracajá)

Roberto Cardoso (Maracajá)

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