terça-feira, 29 de novembro de 2016

Olhar de paisagem

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Olhar de paisagem
PDF 783

Encontrei alguém na rua, mas não pude ver seu rosto, parecia estar muito apressada e muito ocupada. caminhava em direção a um destino, que se anunciava em sua mente. Marcas poderiam estar por onde passava, pegadas e cheiros no ar. De um solado marcado com ranhuras e numerações invertidas, a perfumes identificados por números. Seria preciso gritar para lhe chamar a atenção, você só olhava em uma direção. Mas não seria possível identificar suas marcas, por diversos solados e variados perfumes.  Apenas a paisagem, que não tem movimento, é capaz de deixar cheiros no ar, ligeiramente alterados por um momento, por outros odores levados pelo vento, alterando o conjunto da moldura observada.

Corri a minha timeline, e muitas pessoas já haviam passado, deixando seus rastros e suas marcas, com uma mensagem ou uma imagem, lembrando perfumes e sapatos. Não haviam perfumes que pudessem ser identificados, nem solados numerados. E as marcas deixadas também podem não ser identificadas, como sendo de uma pessoa, havia inúmeros compartilhamentos. Compartilhamentos de origem de outras pessoas fazendo parte de outras paisagens.

Só a página de perfil, é como uma paisagem, sem cheiros, com alguns números, mas com alguma personalidade. Uma personalidade talhada por olhares e comportamentos individuais. E quem olha um perfil pode ficar influenciado pelo que vê ou ficar com olhar de paisagem. Vi muitas pessoas e muitos alguéns on-line, pareciam estar muito ocupados, já que sua página principal, mostrava uma mesma paisagem de uma data passada.

29/11/2016

Nas trilhas do RN


domingo, 25 de setembro de 2016

Mas como os comportamentos se repetem ….

Mas como os comportamentos se repetem ….
PDF 745

18706106-duas-pessoas-3d-apertando-as-mãos.-ponto-de-interrogação---pessoa-desconhecida..jpgPor várias vezes, através de redes sociais,  você insistiu para que eu comparecesse a um evento, E por algumas vezes, era para receber algo que eu tivesse prometido. E eu procuro manter o hábito de cumprir compromissos firmados. Por fim você as vezes nem compareceu ao evento, e eu como alternativa lógica perdia o compromisso de levar o que havia prometido, fiz a minha parte, comparecendo ao local combinado.


E ontem, eu nem tinha interesse no evento do índio. Até lhe expus os motivos. Mas como o ambiente em casa, não estava propício, com  condições para escrever textos que eu tinha intenção de escrever, resolvi comparecer no evento, que você havia citado, inclusive com postagem na minha página; uma postagem que eu não desejava. Mas ir ao evento amenizaria o meu problema daquele momento, e ajudaria nas suas dificuldades, de sair do evento para um outro destino, um destino coincidente com o meu.


Mas os comportamentos se repetem, você foi ao evento e comportou-se como em outros momentos. Um comportamento de quem não me conhecia, pediu até informações a terceiros de como chegar ao destino. Voltamos para um mesmo destino, na base da carona oferecida, e você não disse uma palavra. Por tantas vezes já conversamos no ‘privado’, e por tantas vezes você me cobrou que eu fosse seu amigo. Chegou uma vez a fazer críticas, quanto do meu atraso, de estar online, na minha chegada em redes sociais.

Sempre lembro do seu amigo soturno, que certa vez lhe disse, assim você me contou,  que antes de tudo era preciso ser amigo. E por fim uma coisa curiosa, como um fato que deveria ser esquecido e arquivado. Como um fato comum nos cria inspiração para escrever um texto.  E até é possível entender os escritores.

25/09/2016

terça-feira, 20 de setembro de 2016

di Gestão de Pessoas: O Velório de uma fada poeta, uma fada quase humana...

di Gestão de Pessoas: O Velório de uma fada poeta, uma fada quase humana...: O Velório de uma fada poeta, uma fada quase humana PDF 741 Imagem: https://www.google.com.br/search?q=queijos+vinho+e+velas&biw=...

Em busca de uma flor amarela

Em busca de uma flor amarela 13907109_131734443936955_2698337009015970818_n2.jpg
PDF 740




Um olhar às escondidas pela tela de um computador, um olhar sobre a foto de um perfil. Um olhar às escondidas, sem que a modelo imagine estar sendo analisada e observada. Imaginando que ela não tenha observado os detalhes escondidos e denunciados em uma foto. A dúvida de quem a fotografou, quem disparou o clique, sua mão estendida, ou duas mãos à distância.



Um perfil a ser analisado em pequenos detalhes. Uma foto de perfil, com uma flor em destaque. O amarelo intenso da flor se destaca sobre a imagem postada, escondendo alguns detalhes dispersos na foto.


Um pano azul desfraldado encobre a paisagem com geografia corporal; da pele com tez suave, com marcas deixadas pelo Sol, formando um contraste de cores, do antes e do depois dos raios solares recebidos. E um olhar nos impulsa para cima, em busca da flor amarela.


Depois de passar os olhos entre os montes perfeitos e encobertos pelo manto azul, avistamos o belo sorriso formado pelos dentes, um sorriso de reclame com creme dental. Com marcas e destaques para a comissura labial. O encontro dos lábios, formando covas, ressaltando um sorriso jovial.


Em seguida seguimos para o olhar, com cílios delineados. Os cabelos escorrem como água de chuva sobre o ombro, com mechas brancas em vírgula. Há um sinal discreto na altura do queixo. As pupilas fixadas na direção da lente fotográfica, levementes sombreadas pelas pálpebras, reduzindo a iluminação intensa.. Sobrancelhas em alares de gaivota.


O fundo fica desfocado com a beleza em primeiro plano.


Agora um olhar em espiral sobre toda a imagem, revendo e relendo os detalhes. E assim chegamos a uma flor amarela












terça-feira, 13 de setembro de 2016

#BLOGdoMaracajá: Mentes mentecaptas

#BLOGdoMaracajá: Mentes mentecaptas: Mentes mentecaptas PDF 731 Quando mentes captas DAS vias DESvios DIStúrbios DA mente DEmente Dar mentes gera Dormências Sem...





#BLOGdoMaracajá

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Armadas e amadas na timeline

Armadas e amadas na timeline
PDF 725


download.jpgLinha de tiro, o local onde são realizados os exercícios de tiro, em direção a um alvo. E na linha de frente, o local onde se encontram, e se defrontam os adversários, defendendo cada um a sua bandeira. Adversários que treinaram em uma linha de tiro, tem agora vários alvos para acertar, a munição é farta. Participam de um cenário, em  um teatro de guerra, com cortinas de fumaça e toques de corneta, passando informações para os que estão no espetáculo, aguardando o toque de retirada. Linhas que podem ser paralelas, para os atiradores, posicionados de ambos os lados, em uma linha, e podem se encontrar no infinito.


Um maestro formatado comanda diferentes armas e instrumentos, em terra, no mar. ou no ar, lembranças dos três elementos. Comandam: a artilharia, a cavalaria, a infantaria e outras especialidades. Cada qual com o seu instrumento, a sua arma manuseada, por simples toques em cordas e teclas que disparam notas, de uma pauta estabelecida.


Hoje vivemos o dia a dia em uma timeline, a linha do tempo de um perfil, nas redes sociais. A linha onde se confrontam pessoas diferentes, de calibres distintos, com formações e patentes diferentes. Especializações e especialidades de todos os tipos, e status diferenciados a cada momento. Seus acessos podem ser: dedicados, discados, remotos e restritos, permitindo ou não um acesso para um bate papo, em um chat, in box ou em aberto. E até trocando farpas ou palavras, por um correio eletrônico. Um título pode definir o tamanho da bomba, pode vir infestado de vírus e espiões.


As armas agora são as palavras, disparadas por teclas, surgindo em uma tela, e atingindo uma outra tela, do outro lado da conexão. Telas que nos permite observar o que acontece do lado de fora do nosso bunker, a casamata, na serra, no interior, no litoral ou no espaço urbano. Com portas e janelas, door and windows, acessadas por senhas, e seus bancos de dados.


Os mais modestos podem usar armas que disparam um tiro de cada vez, apenas para manter uma posição (s/n - y/n). Outros podem usar uma arma de repetição com os dedos mantidos nos gatilhos (Ctrl+C e Ctrl+V). Um texto pronto pode cair como uma bomba em uma timeline. A imagem usada no texto indica um alvo. E um texto que pode atingir grandes proporções, espalhando estilhaços, disparado apenas por um link, a linha escondida que faz o disparo do texto que está oculto.
.
Com a barra de rolamento é possível andar por um campo minado, Saber onde vai pisar, e pode ser importante, evitando textos e armadilhas.


E na time line de um perfil, exposto por uma tela, podemos encontrar pessoas amadas e armadas.





Em 07/09/16


Roberto Cardoso (Maracajá)
                                             Reiki Master & Karuna Reiki Master
                                          Desenvolvedor de Komunikologia


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RM & KRM
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Fechado para balanço

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Fechado para balanço
PDF 711

Um dia você enviou uma mensagem dizendo que ia comprar um carro, mas não tinha carteira, sabia dirigir não era habilitada. Completava a mensagem dizendo que seria bom eu renovar a minha carteira de motorista, enquanto você não obtinha a sua, faltava dar inicio na papelada e frequentar uma auto escola. Rapidamente eu renovei e transferi minha carteira de habilitação, para o novo estado. Coisas que nem estavam em meus planos. E ainda não entendi os seus planos ou objetivos, de que eu tivesse uma CNH atualizada. E até aproveitando, transferi o meu título de eleitor. Quem sabe seria o inicio de novos tempos, uma repaginação.



De outra vez você solicitou que eu reservasse dois dias livres na semana. Um para ajudar a transportar um volume incomodo, em transporte coletivo. E outro dia para acompanhar em seu carro, para ser levado a uma oficina. Fiquei a semana sem sair de casa aguardando a confirmação dos compromissos. Não sei se foram resolvidos.


Por mais de uma vez me ofereci a fazer um blog, onde você pudesse fazer suas postagens. Passou um tempo e você pediu ajuda para criar um blog. E você como sempre muito ocupada, perguntou se poderia ser a noite durante a semana. A semana se foi, e não foi marcado nada.


Das tentativas de escrever um texto com dupla autoria nem se fala. Sobre o seu birô (bureau), só tem caixa de entrada, a caixa de saída é SDS: saudações, ou Só Deus Sabe.


Sua semana é sempre muito corrida, muito ocupada, cheia de atividades maternas e domesticas. E você se diz sozinha pra enfrentar e resolver tudo que aparece.
Quando a semana é mais calma, sem tantas atividades maternas e/ou domesticas, parece querer fazer tudo que queria e não podia. E a semana se torna novamente atarefada. Cada um é que sabe, onde o calo aperta.


Certa vez conversamos sobre alianças, o quanto são necessárias as alianças, tomando como exemplo a Bíblia. Primeiro foi a arca da aliança, e veio o diluvio, salvando alguns em uma grande arca. Depois Deus fez uma aliança com o homem, sendo o simbolo representativo o arco-íris. E não há exemplo maior com uma diversidade de cores. As vezes duplos, no final da chuva, ou um aro em volta da Lua, mostrando que a aliança é dia ou noite, E o arco-íris pode ir de um horizonte ao outro..Tudo pode ser muito belo quando descrito, na hipótese, na teoria, mas as pratica é outra. Para ver o arco-íris é preciso passar e parar a chuva.


Aproveitando o momento, me permito usar o espaço para refletir um pouco. Há vários tipos de relacionamentos. Um deles é o matrimonial. E quando o celebrante fala de determinados momentos como na saúde e na doença, na tristeza ou na alegria…… A maioria das pessoas sempre acha que o mais importante é a doença e a tristeza. Engano. Na alegria e na saúde são tão importantes, quanto a doença e a tristeza. E vale a reflexão para outros relacionamentos.


De outra vez você fez uma DR, pela caixa de mensagens. E você depois disse ser realmente uma DR, e eu não falei nada. Não discutimos o tipo de relacionamento, fato que não importa. Todos podem merecer uma avaliação. evitando maiores aborrecimentos.


Da ultima vez, eu pedi uma informação e coloquei algumas interrogações, sobre um local e um fato, pela caixa de mensagens. E rapidamente você respondeu ofertando o telefone e o nome da pessoa responsável. A pessoa que poderia me dar as informações e tirar minhas duvidas. Respondeu porque sentiu-se afetada. E armou o seu escudo. Mas ainda quero saber o limite da sua franqueza, palavra usada frequentemente como uma das suas qualidades.

E foi de grande valia a sua responta, me trouxeram informações, de coisas que até o momento, eu nem questionava, eu nem tinha duvidas.


Conclusão:
Assim como nos negócios tem horas que é necessário fechar, para fazer um balanço.
Contar o estoque, contabilizar o caixa. Avaliar débitos e créditos. Atualizar as fichas dos clientes.
Avaliar os fornecedores, principalmente os de serviços, que oferecem bens imateriais. Coisas até incomensuráveis.


E nos negócios, com clientes tão difíceis e tão escassos, procura-se estrategias de fidelizar os clientes.
A mercadoria mais importante aqui é o tempo, o tempo disponível, e pode ser renovável. Nunca é um tempo perdido. Sempre trás conhecimentos e informações, para ambos os lados.
Basta saber aproveitar. Das dificuldades criar estrategias que possam ser benéficas. Até a construção de um texto é valido.


E ainda fica um recado de mercado, é necessário saber lidar com situações adversas. Aproveitar as safras e sobreviver as entre safras. O exemplo bíblico fica para um outro momento, sobre aquele personagem que ajudou o Egito nos tempos de falta de alimentos.


Fechado para balanço
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PDF 711


Texto em:



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Roberto Cardoso (Maracajá)
em 19/08/2016


Colunista em  Informática em Revista
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Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq


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Produção Cultural e Intelectual



terça-feira, 9 de agosto de 2016

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O código da Pernambucana

O código da Pernambucana
PDF 696

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Com a palavra PERNAMBUCO, um comerciante das antigas fez um código. Com uma palavra de dez letras, onde as letras não se repetem: P_E_R_N_A_M_B_U_C_O, o comerciante fez um código com números de zero a nove: 0_1_2_3_4_5_6_7_8_9, associando as letras aos números. E suas mercadorias eram marcadas com as letras, sem que o cliente percebesse ou entendesse o código. Com um número enorme de mercadorias, bastava olhar o código e saber o preço. Com preços em códigos e etiquetas, poderia saber o limite de barganha com o cliente. Contam que havia uma tabela escondida por trás do balcão, para funcionários menos experientes.

E por que não criar um código coma a palavra P_E_R_N_A_M_B_U_C_A_N_A. Um código que uma pernambucana entendesse, uma pernambucana que gosta de picardias e palavras quentes. Diz ela, que levanta ferros, e volta para casa suada, no bagaço, apenas o pó. Tudo dito com palavras in box, tal como a tabela por trás do balcão, só os envolvidos que entendem.

Ainda que a palavra PERNAMBUCANA tenha uma dúzia de letras, e letras repedidas, mas é possível formar outras palavras. Afinal é um novo código e precisa ser criado e explorado, precisa ser testado e aprovado. Estabelecendo as regras. Dai surgiu uma ideia BACANA, de criar uma CENA. Perdendo o folego usa-se um AMBU.

Começando com as palavras PERNA, CANA e CAMA. E antes que surjam duvidas e curiosidades aos que possam ler o texto, ela não se chama ANA. Seu nome não contem ANA.

Depois podemos partir para palavras mais quentes, com a licença estética e licença poética: BUÇA, BUÇANA, NABA. Palavras com duas letras seriam dispensadas, melhor seria a mesma região com outra palavra, provida de cinco letras, seria mais estético.



terça-feira, 14 de junho de 2016

Marrentinha Charmosa

Marrentinha Charmosa

PDF 659

Imagem: https://www.google.com.br/search?q=menina+marrenta&biw=1093&bih=521&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi-qu-soqfNAhXKH5AKHRauBsQQ_AUIBigB#imgrc=btLYR4KRB6cyoM%3A


Ela mora em uma capital, e tudo indica que saiu de uma nova Floresta, localizada em outro estado. Mas ela afirma que é de  Assú, cidade localizada no pescoço do elefante. E talvez seja genético o seu comportamento, comporta-se como aquelas pessoas classificadas como carne de pescoço. Logo, se um elefante incomoda muita gente, a carne de pescoço de um elefante, tenta e tende a incomodar muito mais.

E na tal cidade em que mora solta faísca para todos os lados. Faz parte de uma rede antissocial na internet. O Código Penal é seu livro de cabeceira, e o Vade Mecum seu travesseiro. Não dá o cordial bom dia na rede social, já entra on line dando porrada. Nem adianta perguntar como ela prefere o café pela manhã, ela prefere que não façam perguntas, logo quando acorda.

Ela parece ser detetive, investigadora, ou até legista. O que nos entusiasma a ser também. Instigando a investigar o fato, ainda sem BO. Descobrir as pistas deixadas pela marrentinha do facebook.


Mas há controversas, fatos que levaram a uma investigação, em busca de provas. E ao investigar sua linha do tempo, descobrimos um brinde, a cerveja em um copo e o vinho em uma taça, com unhas pintadas. Não há sinais de onicofagia, nem ataques de onça. Pratos vazios e retratos com flores, destacados na parede. A janela aberta, deixa em destaque uma luz do dia, indicando não ser um jantar. O serviço americano, indica ser uma refeição rápida.

A marrentinha com suas antipatias de graça, não passam de cenas de charme e de graça.

Arquive-se o processo, até que surjam outras provas, com novas linhas de investigação.




Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 14/06/16   
Roberto Cardoso (Maracajá)  










sexta-feira, 13 de maio de 2016

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in


Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal Metropolitano”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal Metropolitano”


Textos publicados no Jornal Metropolitano. Parnamirim/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “O Mossoroense”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “O Mossoroense”


Textos publicados no jornal O Mossoroense. Mossoró/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Kukukaya”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Kukukaya”


Textos publicados na Revista Kukukaya. Revista Virtual.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal de Hoje”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal de Hoje”


Textos publicados no Jornal de Hoje. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Informática em Revista

Roberto Cardoso (Maracajá) in Informática em Revista


Textos publicados em Informática em Revista. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Publikador

Roberto Cardoso (Maracajá) in Publikador





Textos publicados em Publikador



Roberto Cardoso (Maracajá) em Google+

Roberto Cardoso (Maracajá) in Google+


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Roberto Cardoso (Maracajá) em Wordpress

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Roberto Cardoso (Maracajá) em Tumbir

Roberto Cardoso (Maracajá) in Tumbir







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Roberto Cardoso (Maracajá) em ISSUU

Roberto Cardoso (Maracajá) in ISSUU


Links em ISSUU





Roberto Cardoso (Maracajá) em Linkest

Roberto Cardoso (Maracajá) in Linkest









Links em Linkest


Roberto Cardoso (Maracajá) em Jerimum news

Roberto Cardoso (Maracajá) in Jerimum News


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Roberto Cardoso (Maracajá) em Xananas Blog

Roberto Cardoso (Maracajá) in Xananas Blog


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domingo, 8 de maio de 2016

Entre cabernets e sauvignons

Entre cabernets e sauvignons


PDF 640


As uvas não produzem somente sucos e vinhos. Produzem informações, pensamentos e conhecimentos. Possuem um significado oculto de conhecimento e sabedoria. Tal como uma pedagogia. Participam de um uso, e constituem uma sabedoria, desde os tempos antigos aos tempos de patrística, um período do pensamento cristão. Hoje o vinho continua presente nas festas e nas mesas, talvez por outros objetivos. Símbolo de diversão e confraternização. Símbolo de um conhecimento dos que participam de uma mesa. Mas existe um sentido cultural e arqueológico. Construções ocultas, diluídas em líquidos.

A religião elegeu o pão e o vinho como símbolos cristãos, representantes do corpo e do sangue de Cristo. Os enólogos com seus conhecimentos de viticulturas e vinícolas, usam do pão para o intervalo de uma degustação, entre um vinho e outro. Usam do pão para dessensibilizar as suas papilas. Os enófilos amantes dos vinhos, também fazem o uso do pão, puro ou com outros alimentos, como o histórico queijo, com suas origens e suas histórias, distantes no tempo. Outros símbolos líquidos são o azeite e o vinagre, como temperos e ingredientes. Todos desde a muito tempo presentes na história.

O pensamento holístico foi mais além, captando o conhecimento heurístico. Usou do conhecimento da ciência, mas o conhecimento empírico e entérico.  A ciência identificou no sangue os glóbulos vermelhos e brancos. E os vinhos são produzidos a partir das uvas, que são pequenos glóbulos com cores, variando do vermelho intenso ao verde, as denominadas como de brancas. Durantes séculos povos adotaram o vinho como ingrediente básico de uma cultura e de uma alimentação. E a ciência por sua vez, buscou elementos científicos para provar o quanto o vinho faz bem. Para o sangue, a circulação e o coração. A rota da trajetória dos glóbulos vermelhos e brancos. Os caminhos das uvas pelo corpo.



Patrística, Patrícia, pedagogia.
Pão, prosa, poema, poesia.
Palavras, Polyana, polissílabos.
Pretérito, passado, presente.
Psicologia, pedagogia, psicopedagogia.





sexta-feira, 11 de março de 2016

A Bruxa de Jucurutu


A Bruxa de Jucurutu

 PDF 592


Consta nas anotações de Pedro Velho, a história de uma bruxa que morava lá para as bandas de Jucururu. Morava em uma casa de pedra bem pertinho do Rio Piranhas, onde se avistava ao longe a pedra do Navio. Ela andava pelas florestas, carregando um saco cheio de jucurutus, criava alguns janduís, e tinha um caicó.
E com sua vassoura cutucava as rochas e os terrenos; revirando pedras enormes transformando em metralhas e entulhos. E esta é a razão de hoje as terras do Seridó, parecer um campo de metralhas, por tantas pedras quebradas e espalhadas pelos campos. Fato observado em beiras de estradas. Ela procurava talco e bauxita. E com tanto talco encontrado, já estava ficando muito pálida, que era a forçada usar roupas escuras. Não queria ser confundida com um fantasma, ela era uma bruxa.
Com o cabo da vassoura ela cutucava as rochas e as pedras, e com o lado da piaçava ela varria os minerais que apareciam, transformados em pó. A matéria prima para fazer o pó de pirimpimpim. E de tanto cutucar pedras e rochas, e ainda no final do dia, viajar voando em uma vassoura, já estava ficando com dor nas costas, colecionando lordoses e escolioses. Um médico lhe disse, que se não parasse, e não se cuidasse, ia em breve adquirir uma esculhambose. Mas com tantos minerais circulando em sua volta, teve uma ideia, construir uma cadeira, que além de andar pelas ruas, poderia voar.
E assim começou a história da ponte aérea, de Natal para Jucurutu, com uma única passageira, em cadeira reservada e exclusiva. Fazia escala em Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, locais onde tinham pistas e torres de controle, controlando o espaço aéreo. Conhecia algumas bruxas no caminho, como a Bruxa de Emaús, que tem um carro amarelo, ainda estacionado no posto do DUDU. A Barreira do Inferno fica de prontidão, com misseis preparados, caso elas em excesso, interfiram ou atrapalhem o movimento no espaço aéreo.
Outras e muitas histórias, existem sobre a bruxa de Jucurutu, mas ainda faltam provas. Dizem que ela transportava e contrabandeava o pó de pirimpimpim. Abastecendo outras bruxas, que hoje moram em lagoas, na Região Metropolitana de Natal.
Viaja exercendo alguns papeis bem diferentes, de passageira, de comissária e de aviadora. Tem até uns óculos com modelo de piloto. Hoje ela ainda participa e frequenta uma confraria de bruxas, em algum lugar secreto em Natal. Dizem ser um lugar muito perigoso, praticamente impossível de achar e difícil de entrar. Está cercado e vigiado com catitas e daluzinhas.
Muitos dizem que não creem, em bruxas, mas juram que elas existem. E não é que já foram vistas muitas bruxas reunidas, bebendo agua no tororó da lagoa nova. Inclusive tem gente, com jeito de professor, que vai sempre ao tororó encher uma garrafa com água. Depois fica nos eventos, tomando aos goles.

segunda-feira, 7 de março de 2016

A gaúcha que perdeu os butiás no Catete



A gaúcha que perdeu os butiás no Catete
 PDF 589


Vá e venha pela Penha. Vá e venha pela Penha. A guria depois de horas e horas, sentada em um ônibus interestadual, dormindo e acordando; dormindo e acordando .... Chegou de lomba na rodoviária carioca. Desembarcou na Rodoviária Novo Rio com uma música repetitiva e constante em sua cabeça, que começou na rodoviária de embarque, prolongando-se pelas escalas ao longo da BR: Vá e venha pela Penha; vá e venha pela Penha; vá e venha pela Penha.

A menina saiu da baia, meio de canto. Largou a querência. Embarcara no velho Eliziário em Porto Alegre, com paradas técnicas e estratégicas em Florianópolis, Curitiba e São Paulo, fora as escangalhadas pelo caminho. Decorou todas as placas da BR 116, iria construir uma história, no estilo: notas, relatos, ou anotações de uma viagem. Da Rota 66 para a BR 116.

Durante a viagem aproveitou as guloseimas servidas a bordo, em uma caixinha de papelão, com a letra de uma música impressa na tampa: Vá e venha pela Penha; vá e venha pela Penha. A caixinha continha um guardanapo e um palito, mais as tais guloseimas, como balas, bombons e chocolates Neugebauer. Nadica de Gramado ou de Canela. Entre as guloseimas oferecidas a bordo, deliciava-se com os butiás que trouxera em uma bruaca, jogando os caroços pela janela, como quem tivesse a intenção de deixar uma trilha dos rumos tomados.  Alguém poderia seguir seus caminhos, talvez algum cambicho de CTG. E até quem sabe a thurma do Beira Rio, ou a comitiva Farroupilha, vestida a caráter, montada a cavalo com uma bandeira em punho seguindo na frente da comitiva. No bornal trazia um saquinho com alguns butiás, uma bomba e uma cuia de chimarrão. E ainda tinha uma fieira de bergamota em uma sacola. A erva vinha em uma mala, precavida por talvez, não encontrar a erva em alguma bodega ou um bolicho, da Cidade Maravilhosa.

E ao descer a serra das Araras, o Rio de Janeiro, já era terra à vista. Começou a avistar as pandorgas, no céu da Baixada. Restando alguns butiás guardou-os no bolso. O cheiro das bergamotas descascadas, pairavam no ar, dentro do ônibus. Depois de horas sentada, espremida contra a janela, pela delicadeza de seu enorme companheiro de viagem, o Rei Momo, meio que de revesgueio, quando lhe contou como era o carnaval carioca. O que mais queria ao desembarcar, era estar em volta de uma fogueira, com uma chaleira fervente e um giro de chimarrão, entre os que estariam mateando em volta da fogueira. Na estrada só tomou tererê.

Desembarcou na rodoviária e se viu perdida, com os recavém doloridos. Todos os ônibus urbanos cariocas, estavam pintados com uma cor praticamente igual, só se diferenciavam por uma pequena faixa colorida. Apostou na sorte e na intuição, e foi parar no Catete, por sorte não foi para o Irajá, para Caxias ou Jacarepaguá. Quando viu a igreja no Largo do Machado, pensou, é aqui que eu apeio. Rodou a praça inteira caminhando, depois saiu campeando e observando tudo despacito. Resolveu então subir pela rua das Laranjeiras, e antes que chegasse ao topo do Corcovado, fez meia volta no Largo do Boticário. E de volta ao Largo do Machado, lembrou-se dos butiás guardados no bolso. Perdi os meus butiás que estavam no bolso, pensou entre calafrios. Bah, e agora? Oncotô? Proncovõ? Montou no porco. Procurou um CTG, mas não encontrou.

Neste ponto já tinha chegado a praia e avistado a Pedra de Itapuca, que o povo de Niterói diz ser um cagalhão de gigante. Sem saber do nome pejorativo, disse que naquela pedra ou perto da pedra iria trabalhar. Achou o lugar tri-legal. Mas precisava pegar uma barca ou atravessar a ponte. Parou na pastelaria da Praça XV e disse: qualé do teu pastel! O balconista chinês ou coreano, não entendeu nada.

Comprou um cacetinho com matambre, na responsa, e encheu o buxo. Pegou a xerenga da bolsa, e comprou uns tarecos. E a prenda resolveu alugar uma baia, pela redondeza do Largo do Machado; cursar uma faculdade de teatro bem ali pertinho, a caminho do Pão de Açúcar, lá para as bandas da Urca. A gaúcha que perdeu os butiás do bolso, ainda anda perdida pelas ruas do Catete. Mas lembrou das dicas do Rei Momo. Não perdeu tempo para ver a banda passar, cada dia era um bloco e uma fantasia. Por pouco não vai para a Banda de Ipanema, ou da Barata Ribeiro. Mas tem medo de túnel, prefere o circuito Catete - Laranjeiras – Cosme Velho, quem sabe talvez, no Suvaco do Cristo. E a última vez que foi vista estava em um bloco carnavalesco fechando o carnaval na quarta-feira de cinzas, pelas ruas do Catete.

Desistiu de procurar seus butiás perdidos. Agora procura pelas redondezas onde ainda há um restico de mata, um pé do fruto de nome butiá, que fica bom na cachaça. Já não tem certeza de encontrar seus rastros deixados pelas estradas. E o povo de Porto já alertou os gansos. Mandou o bilhete de passagem paga, para ela voltar. O ônibus já parou no Catete esperando um embarque, cumprindo o desejo e a promessa no slogan. Vá e venha pela Penha. O motorista já está com o pé no estribo. Mas parece que ela não quer voltar, vai ficar esperando o próximo bloco passar.

Da vida de tropeiro andando pelos caminhos, com a guaiaca na cintura, agora é sambando que segue a tropa que passa na sua porta, julgando ser uma porteira na portaria, com um menino a acenar.






Em RN 07/03/16

por

Roberto Cardoso (Maracajá)

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Reiki Master & Karuna Reiki Master

Jornalista Científico

FAPERN/UFRN/CNPq



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