terça-feira, 14 de junho de 2016

Marrentinha Charmosa

Marrentinha Charmosa

PDF 659

Imagem: https://www.google.com.br/search?q=menina+marrenta&biw=1093&bih=521&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi-qu-soqfNAhXKH5AKHRauBsQQ_AUIBigB#imgrc=btLYR4KRB6cyoM%3A


Ela mora em uma capital, e tudo indica que saiu de uma nova Floresta, localizada em outro estado. Mas ela afirma que é de  Assú, cidade localizada no pescoço do elefante. E talvez seja genético o seu comportamento, comporta-se como aquelas pessoas classificadas como carne de pescoço. Logo, se um elefante incomoda muita gente, a carne de pescoço de um elefante, tenta e tende a incomodar muito mais.

E na tal cidade em que mora solta faísca para todos os lados. Faz parte de uma rede antissocial na internet. O Código Penal é seu livro de cabeceira, e o Vade Mecum seu travesseiro. Não dá o cordial bom dia na rede social, já entra on line dando porrada. Nem adianta perguntar como ela prefere o café pela manhã, ela prefere que não façam perguntas, logo quando acorda.

Ela parece ser detetive, investigadora, ou até legista. O que nos entusiasma a ser também. Instigando a investigar o fato, ainda sem BO. Descobrir as pistas deixadas pela marrentinha do facebook.


Mas há controversas, fatos que levaram a uma investigação, em busca de provas. E ao investigar sua linha do tempo, descobrimos um brinde, a cerveja em um copo e o vinho em uma taça, com unhas pintadas. Não há sinais de onicofagia, nem ataques de onça. Pratos vazios e retratos com flores, destacados na parede. A janela aberta, deixa em destaque uma luz do dia, indicando não ser um jantar. O serviço americano, indica ser uma refeição rápida.

A marrentinha com suas antipatias de graça, não passam de cenas de charme e de graça.

Arquive-se o processo, até que surjam outras provas, com novas linhas de investigação.




Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 14/06/16   
Roberto Cardoso (Maracajá)